AS RELAÇÕES ENTRE ESTOICISMO E CRISTIANISMO
SOBRE
ALUNOS:Bernardo Guadagnin Gonçalves; Pedro Nunes Gouveia;
Vinícius Leite de Oliveira e Willian Miranda Cardoso.
PROFESSOR ORIENTADOR: Paulo Cesar Delboni
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O período helenístico ou pós aristotélico é assim denominado, primeiro porque se trata de um contexto intimamente ligado ao arcabouço teórico que nasce com Sócrates e também por ser posterior ao neoplatonismo inaugurado por Aristóteles, que retoma à metafísica e se difere da moralidade cobrada neste período. Além do desinteresse pela metafísica enquanto matéria de estudo e a valorização das questões referentes à moral e à ética, as escolas de pensamento helênicas caracterizam-se por apregoar a filosofia como um modo de vida, abandonando seu valor teórico, consequentemente tornando secundário o trabalho de se buscar a verdade. Neste panorama em que filosofia se adequa às massas, transformando-se numa espécie de religiosidade de circunstância, a concepção cristã floresce e reintegra a busca da verdade, baseando-se na verdade religiosa e nos dados da Revelação Divina como pensamento filosófico. O sujeito cristão pensa sua filosofia separando o ser de Deus e do mundo. No presente trabalho, objetiva-se apresentar em linhas gerais as relações entre a perspectiva estoica e a filosofia cristã, ambas surgidas durante o período helênico. Principalmente, na tarefa de estabelecer relações entre a filosofia estoica e a proposições cristãs, deve-se levar em conta alguns pontos do período helênico que substancialmente se caracterizam como um conjunto de respostas diversificadas, dadas pelas correntes filosóficas em voga na época (Epicurismo, Ceticismo e Estoicismo). Estas variações, acabam por esclarecer os pontos de diferenciação entre elas e apontam os fatores que influenciaram o cristianismo – baseando-se no estoicismo – para a crítica ao hedonismo e materialismo epicurista.