ENCONTROS DE ESCUTA E DIÁLOGOS SOBRE FEMINILIDADE JUNTO AO PÚBLICO ADOLESCENTE DE FLEXAL II
INTEGRANTES
Uyara Endlich
Charlene Siqueira
Ester Heringer Costa Beloni
Renato de Souza Nascimento
PROFESSOR ORIENTADOR
Luanna Del Carmen Barbosa Mattano
RESUMO DO PROBLEMA
O mapa da violência contra as mulheres (2012), mostrou que o Estado do Espírito Santo despontou como líder no ranking de feminicídios no Brasil. O índice estadual tem sido muito alto, ressaltando alguns municípios, dentre eles está Cariacica, que foi o local de nossa intervenção. Destaca-se, portanto, que a demanda observada advém da desigualdade de gênero, que reverbera na violência contra a mulher.
ESCOPO DA SOLUÇÃO
Foi elaborado a discussão dos temas feminilidade, machismo e os tipos de violências existentes, justificando-se sua relevância social por serem assuntos tão peculiares e presentes na comunidade em questão. Teve como intuito de trazer reflexões junto ao público participante buscando atividades que impactassem positivamente no seu papel de vida pessoal e diante da sua localidade. Teve-se como base a compreensão da percepção do público adolescente da comunidade de Flexal ll (Cariacica – ES) sobre a feminilidade. Além de proporcionar momentos de escuta e de diálogos junto ao público participante; levar os adolescentes a conhecer/pensar sobre a valorização da mulher no contexto de suas vivências; e, elaborar atividades que visem reflexões práticas preventivas sobre a violência contra a mulher.
DESCRIÇÃO DO RESULTADO
A intervenção aconteceu no espaço Institucional da JOCUM (Jovens Com Uma Missão), em quatro sextas feiras pela manhã. Iniciando com um café e uma atividade de quebra-gelo. Várias dinâmicas e rodas de conversa foram implementadas, buscando promover reflexões em torno da desigualdade de gênero, machismo, os tipos de violência e valorização da mulher. A exposição de fotos e imagens avulsas, slides, frases ilustrativas, trechos de músicas, foram os artifícios usados de forma lúdica como auxílio nas discussões. Pontos importantes, como a Lei Maria da Penha e o ciclo da violência foram explanados para conhecimento dos adolescentes, buscando captar a percepção deles quanto aos tipos de violência que ocorrem no bairro.
Como resultado, obteve-se uma excelente interação do grupo participante, no compartilhamento de dúvidas, ideias, opiniões e exemplos de vivências, gerando um espaço de troca de conhecimento entre todos os envolvidos. Em conclusão, de acordo com os relatos finais através de exposição escrita, de falas e desenhos, constata-se a importância de projetos como este nas comunidades.
As dificuldades encontradas referem-se à falta de campos para realização do projeto de forma presencial. Em primeiro momento estava programado para a intervenção acontecer em um outro espaço da comunidade, vinculado à Secretaria de Cultura, mas devido aos transtornos da pandemia, não foi autorizado. E os adolescentes participantes desse projeto não tinham apoio tecnológico para participarem de forma remota.
NÚMERO DE PESSOAS IMPACTADAS
Aproximadamente 10 pessoas