O PROBLEMA DO MAL EM EPICURO E A RESOLUÇÃO AGOSTINIANA
SOBRE
ALUNOS:Alesxia Maria Cândido Freitas; Natália Corrêa Pereira; Juan Carlos Loureiro Alves e Monique Berto Cardoso.
PROFESSOR ORIENTADOR: Paulo Delboni
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O paradoxo de Epicuro baseia-se nas afirmações de que, é impossível existir o mal e ao mesmo tempo um Deus que possua as três características principais de uma divindade: a onipotência, a onisciência e a onibenevolência. Nesse paradoxo, a lógica apresenta-se, resumidamente, da seguinte maneira: Se Deus é onibenevolente, ou seja, é absolutamente bondoso e é onisciente, possuidor da absoluta ciência, então Deus tem conhecimento do mal e, por sua benevolência, quer acabar com o mal, porém, se não o faz, é porque não é onipotente, ou seja, possuidor do absoluto poder. Nesta mesma linha de raciocínio segue o pensamento de Epicuro. Afirmar duas dessas características em Deus é, inevitavelmente, isentá-lo de uma terceira. Isto é, como poderia um Deus bom e todo poderoso tolerar o mal? Deus sabe que o mal existe? Se ele não soubesse, então ele não seria onisciente; se Deus não pode impedir que isso aconteça, então não pode ser todo poderoso, logo, não seria ele onipotente, teria limites no que pode fazer. Se Deus é todo poderoso e não quer deter o mal, então ele não é bom. Nesse trilema é posto que não é possível existir na mesma realidade um Deus bom e o mal. Santo Agostinho então se dedicou a resolver esse paradoxo, ele acreditava fortemente que Deus era incorruptível, imutável e inviolável, então, para ele, não havia como Ele ser o mal ou ter criado o mal, mas Agostinho precisava descobrir o que era o mal e de onde ele se originava.