A análise sócio-histórica da morte é tabu na cultura ocidental, a ausência de rituais dificulta a elaboração da perda ao não permitir a manifestação pública do sofrimento. Interviremos rompendo com o silêncio das famílias enlutadas com Rodas de Conversa na UBS de Jardim Camburi/Vitória/ES, bairro com considerável número de óbitos na pandemia. Pela pesquisa-intervenção, vislumbra-se práticas de desnaturalização do silêncio da morte presente na Covid-19, descristalizando processos instituídos.