O presente trabalho possui como tema: Os limites impostos pelo sistema de educação institucional a partir de uma interpretação de Rousseau e Paulo Freire. Importante salientar, entretanto, que o estudo não irá se aprofundar em um período específico da jornada acadêmica, mas sim, busca analisar, de maneira geral, como a educação institucional hodierna se apresenta de forma limitante para seus discentes e docentes. Tendo em vista o tema proposto, investiga-se, a partir da Idade Moderna, a educação como ferramenta para a manutenção da ordem dominante, bem como, suas possibilidades de autonomia para o indivíduo quando utilizada visando à emancipação. Ao ofertar o ensino institucional, o conhecimento se apresenta de maneira limitada, visto que, a formalização do pensamento é uma das características da pedagogia hodierna. No entanto, os contrapontos de Rousseau e Paulo Freire na educação tornam-se visivelmente opostos ao comumente exercido: o ensino, proposto pelo filósofo, possui, por base, o desprendimento das instituições estabelecidas a fim de que o sujeito se autoconheça, com a finalidade de melhorar a conjuntura social; a didática, proposta por Freire, por sua vez, é pautada na práxis, isto é, na prática, no exequível, visando a superação do conhecimento técnico e fomentando a indignação e a capacidade crítica, a fim de que suas construções se voltem, não somente para o sujeito, mas para toda a coletividade. Tendo como polo norteador os pensamentos rousseauniano e freireano no tangente à educação, este trabalho se propõe a analisar os limites impostos pelo ensino institucional.