INTEGRANTES

PROFESSOR ORIENTADOR

RESUMO DO PROBLEMA

A vivência de estresse e ansiedade que englobam ser um estudante e que junto a pandemia se intensificaram na nova rotina no modo online, e devido a pandemia, foi necessário que estes alunos se adaptassem a uma nova configuração, embarcando em um novo momento de desafios e incertezas. A turma não se conhecia pessoalmente, o que acabou por colaborar para a não interação destes alunos no ambiente educacional. Além disso, por ser do curso de filosofia, muitas vezes eles se colocam diante de reflexões sobre o papel da sociedade e as escolhas do ser humano, o que afeta diretamente em suas vidas, implicando em suas emoções, sentimentos, pensamentos, comportamentos e interferindo nas questões sobre o modo de ser e agir frente ao mundo.

ESCOPO DA SOLUÇÃO

A necessidade de conversar sobre o tema e a própria demanda após a pesquisa com os alunos do curso, nasceu da reflexão sobre os impactos que a quarentena poderia causar nos estudantes de turmas que iniciaram a graduação durante a pandemia. Esse contexto em que se encontram está diretamente relacionado ao artigo 19º da DUDH, onde diz que “todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão”, pois, entendendo que as escolhas do indivíduo, podem ser influenciadas pelas opiniões e crenças da sociedade, a pressão social acaba por comprometer a liberdade. O projeto embasou-se nos estudos e teoria dos estágios psicossocial do desenvolvimento humano de Erik Erikson, que estão relacionadas ao momento em que o público alvo estão vivenciando, voltada também aos direitos humanos e clínica ampliada, sendo então, a promoção, prevenção, qualidade de vida e autonomia e fortalecimento do sujeito enquanto um protagonista de sua vida.

Nesse sentido os alunos do 6° período de psicologia, optaram por fazer encontros com os alunos de filosofia da UNISALES, com modalidade de grupo operativo, baseado na teoria de Pichon Riviere, por meio de 7 intervenções, com duração média de 30 minutos cada, tendo como objetivo geral “Abrir um espaço de diálogo sobre os desafios de ser um estudante de filosofia e identificando formas para lidar com essa situação”.

DESCRIÇÃO DO RESULTADO

Após um primeiro contato com os alunos sobre o que poderia ser trabalhado, percebemos que existia uma grande pressão social entorno dos alunos, o que poderia gerar certas complicações como ansiedade e estresse. Um ponto a ser desenvolvido no projeto era que o indivíduo se identifique no mundo e saiba reconhecer principalmente as influências que este exerce. Portanto, nossa intervenção, buscava, através das ferramentas necessárias, abrir um espaço de diálogo sobre os desafios de ser um estudante de filosofia e identificando formas para lidar com essa situação.

Um dos pontos importantes na intervenção era estabelecer dia, hora e local dos encontros; as dinâmicas seriam realizadas em 10 encontros, mas devido à algumas circunstâncias foram adaptadas e diminuídas para 7, com 30 minutos de duração (no horário das 7:30 até as 8 horas); e os dias foram de acordo com o calendário do público alvo, usamos como modalidade da intervenção ‘grupo operativo’, sendo uma técnica do Pichon Rivière, que busca o aprendizado do grupo através da troca.

No começo dos encontros, houveram muita resistência em falar e comentar sobre as temáticas, pois para eles, esperavam de nós uma palestra dos temas proposto por eles mesmo após uma pesquisa; sendo que a proposta era uma dinâmica impulsionadora para o diálogo, fomos até interrogados inicialmente  sobre como seria o manejo do projeto. No mais, conseguimos instigá-los a falar abertamente e ter a participação de grande parte. Superaram nossas expectativas em relação aos objetivos de cada encontro e dinâmicas, bastante proveitoso e prazeroso!