A CRÍTICA DE ROUSSEAU A IDEIA DE REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA SOB A VISÃO DE LIBERDADE EM MAQUIAVEL.
INTEGRANTES
João Pedro Costa de Sousa
Guilherme Paulino Mendes
Ronaldo de Andrade Soares
PROFESSOR ORIENTADOR
Paulo Delboni
RESUMO DO PROBLEMA
Rousseau tece uma crítica a representatividade, ele em sua filosofia salienta que o povo tem em mãos a soberania, ou seja, o poder. Entretanto quando o povo passa sua soberania para outro ele a perde. O novo proprietário deixa de pensar no coletivo, e conscientemente ou inconscientemente, passa a fazer e dar prioridade a suas próprias vontades. Assim sendo, vemos que a liberdade em Maquiavel, aqui defendida como o governo republicando, pode ser vista a partir de Rousseau não mais como “liberdade”, já que o mesmo defende uma liberdade positiva, que tem como objetivo a participação direta do povo nas decisões públicas que se refere a sociedade como um todo. Sob esse víeis, Rousseau desacredita que se pode chamar o governo republicado de liberdade, já que nele o povo deixa de ser soberano e o representante eleito vai pensar, na maioria das vezes, em sua própria vontade. Nota-se isso na modernidade e na contemporaneidade, onde os representantes realmente deixam de representar a vontade da população.
ESCOPO DA SOLUÇÃO
Existem dois tipos de democracias: diretas e representativas. A democracia representativa é a que temos atualmente. Seu funcionamento é periódico, onde toda a população, escolhe para fazer parte do governo representantes que tomarão as decisões políticas. Por outro lado, a democracia direta é aquela em que o próprio povo vota para decidir se aprova ou não uma lei. Ambos os casos o povo como um todo, tem direito a votar. A diferença reside no fato de que numa democracia representativa, o voto é usado para escolher um representante que terá total autonomia para decidir, aprovar ou não uma lei. Já na democracia direta, o voto é usado para decidir, sem intermediários, qual lei adotar. Portanto, a opinião de Rousseau em relação à democracia representativa era categórica: A única forma de governo compatível com a ideia de liberdade e igualdade, portanto, é uma democracia na qual o povo tenha poder constante de decidir sobre questões políticas.
DESCRIÇÃO DO RESULTADO
A partir da crítica de representatividade em Rousseau, onde o mesmo percebe que o cidadão perde a prerrogativa de elaborar suas próprias leis. Indo de contrapartida a liberdade em Maquiavel. Com isso, este trabalho busca, analisando os contextos dos dois autores, observar a perda da liberdade através do regime representativo.